[vc_row][vc_column][vc_column_text css=”.vc_custom_1525134530999{margin-left: 15px !important;}”]O dia 22 de abril foi adotado como o Dia Internacional da Terra. É um dia que se refere à conscientização da preservação dos recursos naturais, à prevenção da poluição e ao cuidado e à preservação da biodiversidade.
Essa ideia do dia de consciência iniciou na década de 60, pelo senador americano Gaylord Nelson, o qual era ativista ambiental. Ele convocou a população americana para pressionar o governo à criação de uma agenda ambiental. O senador acompanhou o presidente John F. Kennedy, em 1963, numa tour pelo país, chamando a atenção acerca das questões ambientais, porém, era prioridade baixa para a maior parte dos políticos e cidadãos. Em 1969, o desastre ambiental no rio Cuyahoga, de Cleveland, que pegou fogo devido ao lixo químico, tornou-se simbólico para demonstrar a preocupação com a poluição dos recursos naturais americanos.
Então, o senador anunciou a ideia do “Dia da Terra”. Calcula-se que na manifestação do dia 22 de abril de 1970, 20 milhões de pessoas participaram. Do Maine à Califórnia. Duas mil universidades, dez mil escolas primárias e secundárias e centenas de comunidades.
Teve sucesso! O governo norte americano criou a Agência de Proteção Ambiental (Environmental Protection Agency) e uma série de leis destinadas à preservação do meio ambiente.
A partir desse dia, aconteceram avanços em relação à conservação e à preservação do meio ambiente, como a Conferência de Estocolmo, em 1972, onde foram definidas as bases para a tomada de consciência mundial sobre a relação entre os seres humanos, outros seres vivos e o planeta.
A comunidade internacional adotou a data em 1990. Hoje, é celebrado esse dia em mais de 190 países. É o dia em que milhares de pessoas, em todo o mundo, reforçam a importância de sermos cidadãos conscientes dos problemas que o planeta enfrenta em relação ao meio ambiente.
Este ano, o lema das Nações Unidas (ONU) para o Dia da Terra é “Acabar com a poluição dos plásticos”. A urgência é extrema em diminuir o consumo e produção do plástico, o qual vem enchendo e contaminando nossos oceanos e solos, matando milhares de animais por ano.
O plástico, como o conhecemos, está aqui há 70 anos. Praticamente todo o plástico já produzido, continua existindo, mesmo não sendo na sua forma original. Calcula-se que dez milhões de toneladas de plástico vão parar no mar todos os anos. Esses estudos estimam que, em 2050, haverá mais plástico do que peixes nos oceanos.
Há diversas maneiras de preservarmos o meio ambiente, os recursos naturais e a biodiversidade, com atitudes básicas, que podemos ter todos os dias. Algumas delas:
– Usar o mínimo de embalagens plásticas: dê preferência a embalagens retornáveis, como as de vidro, ou latas, que, no Brasil, têm maior índice de reciclagem. Utilize menos sacolas plásticas também;
– Plantar árvores: se tem oportunidade e local, plante árvores;
– Visitar parques e reservas de proteção ambiental: Se conecte a natureza! Leve seus filhos para brincar ao ar livre;
– Separar os resíduos em casa: esse hábito é o que mais temos contato e dever de fazermos, pois está totalmente ao nosso alcance. Separe o lixo seco do úmido, em casa e no trabalho.
– Não poluir: a queima de plásticos liberam toxinas que, além de poluir o ar, podem causar inúmeras doenças, como câncer, em seres humanos e animais. Não queime nada em casa e em terrenos baldios.
– Preservar os animais: Não maltrate, não pratique caças predatórias e não contribua com o tráfico de animais. Isso, além de prejudicar a fauna, é crime ambiental.
Vamos preservar a “Mãe Terra”, afinal, somos nós que fazemos parte dela e não o contrário.
“Mas o homem é uma parte da natureza, e sua guerra contra a natureza é inevitavelmente uma guerra contra si mesmo.” Rachel Carson, do livro Primavera Silenciosa, de 1962.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]