Um jovem de 28 anos perdeu a vida em um acidente de trânsito ocorrido na BR-470, em Nova Prata, na Serra gaúcha. O veículo que era conduzido pela vítima saiu da pista e atingiu uma árvore às margens da faixa de rolamento.
O acidente ocorreu no quilômetro 157 da BR-470. Maurício Mantovani, 28 anos, conduzia um Ford Fiesta. Ele estava sozinho no carro e teve o óbito declarado ainda no local do acidente por paramédicos que atenderam a ocorrência. O Corpo de Bombeiros necessitou fazer uso de uma ferramenta hidráulica para remover a vítima de dentro do veículo.
Mantovani era natural de Nova Bassano.
As causas do acidente ainda são desconhecidas. Um inquérito policial irá apontar o motivo do acidente.
Fonte: Agora no RS
Segundo OMS, Brasil ocupa terceiro lugar entre os países com a maior taxa de acidentes de trânsito
Os acidentes de trânsito são um problema em muitos países do mundo. De acordo com dados fornecidos pela OMS (Organização Mundial da Saúde), a cada ano aproximadamente um milhão trezentos e cinquenta mil pessoas morrem no mundo por causa deste tipo de sinistro, e cerca de 50 milhões podem ficar com alguma sequela como consequência deles. Muitas dessas lesões acabam resultando em incapacidades, que não apenas prejudicam as vítimas, mas também geram consequências prejudiciais nas economias.
Isso quer dizer que a cada dia, três mil vidas são perdidas no planeta por causa da imprudência principalmente dos motoristas. Lamentavelmente, o Brasil não é um bom exemplo neste aspecto. Segundo uma pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA, 2020) nosso país se coloca no terceiro lugar no ranking de países com maior índice de acidentes de trânsito. Ainda em 2020, um ano caracterizado pela diminuição da circulação de veículos por causa da pandemia e as restrições, 80 pessoas morreram por dia nas ruas, estradas e rodovias brasileiras.
Mesmo que as consequências mais preocupantes sejam as tragédias produzidas nas famílias, existem outras de aspecto econômico, como já foi dito. Os valores indicam que o Brasil perde mais de $50 bilhões por ano com motivo dos custos ligados aos custos hospitalares, muitas vezes suportados pelo estado, e à perda de produção das vítimas.
São essas estatísticas as que fazem com que o Brasil seja uma peça chave nos objetivos estabelecidos pela Organização das Nações Unidas ao longo da Segunda Década de Ação pela Segurança no Trânsito (estabelecida desde 2021 a 2030). Precisamente, um dos objetivos da Agenda 2030 da ONU é salvar vidas através de medidas que estabeleçam maior segurança quanto ao transporte.
Como melhorar a segurança no trânsito no Brasil?
São muitos os aspectos a serem melhorados no que têm a ver com a segurança nas ruas e estradas, mas nada pode ser feito apenas com as medidas do governo, precisa-se também do compromisso dos cidadãos.
Para isso, uma das medidas mais importantes é a educação e a promoção da cultura da prevenção. Isso gera motoristas e pedestres mais cientes das regras ao dirigir, e promove um aspecto importantíssimo como é a contratação de um seguro de carro para ter cobertura frente à ocorrência de eventuais sinistros.
Acontece que no Brasil, de acordo com dados da CNSeg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização), 70% dos carros não possuem seguro. O problema desta situação é que perante um acidente de trânsito, a falta de seguro pode deixar muitas vítimas desprotegidas e faz com que o responsável tenha que custear valor bem acima do que pode fazer frente.
Outra medida importante é o uso das novas tecnologias para o controle. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), o uso de ferramentas como a BigData, pode simplificar a obtenção de informação em tempo real , otimizando o trabalho da Polícia Rodoviária: desde a adoção desses equipamentos tecnológicos, o organismo tem percebido uma queda de 30% no número de mortes nas rodovias.