Grupo de amigos getulienses viaja 2.500 km com carros antigos até o Mato Grosso do Sul

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Diego Camargo

Uma turma de amigos, membros do Grupo Ferrugens, de Getúlio Vargas, resolveu se aventurar e fazer uma viajem de 2.500 km, até o Mato Grosso do Sul. Não seria uma aventura, seria apenas uma viagem se não fosse o fato de que eles rodaram com carros que foram fabricados na década de 70.

Tudo começou em outubro de 2023, em um almoço de domingo, quando eles tiveram a ideia de fazer uma viagem com seus carros classicos para o litoral de Santa Catarina, porém, umas das aventureiras, Vitória Mioto, sugeriu fazer uma viagem mais longa e ir até Bonito/MS. Todos concordaram e então o grupo começou os preparativos.

A jornada começou no dia 30 de dezembro, quando os 10 amigos saíram de Getúlio Vargas e iniciaram a grande aventura. Foram 2 dias de viajem até chegar ao seu destino, um camping na beira do Rio Formoso, principal rio de Bonito/MS.



Segundo o viajante Eliezer Musso, a intenção da aventura era explorar novos lugares, conhecer novas culturas e aumentar ainda mais a paixão pelos carros antigos.

E os antigos não deixaram seus donos na mão, em todo trajeto, não ouve nenhum problema mecânico com os veículos e ainda chamaram a atenção de outros motoristas por onde passaram, o que rendeu muitos elogios e admiração pela coragem e pelo estado de conservação de seus carros.

No retorno, o grupo resolveu entrar no Paraguai e passear no Salto Del Guaira, levantando a curiosidade e o carinho dos paraguaios.

Os amigos chegaram de volta em Getúlio Vargas na segunda-feira, 08, orgulhosos pela aventura e com novos planos, de viajar com seus antigos para Jalapão/TO.

Participaram da aventura os getulienses Eliezer Musso, Vitória Mioto, o pequeno Antonio de apenas 2 anos e 10 mêses, Patrícia Mioto, Ildemar Mioto, Eliar Musso, Isadora Musso, Barbara Barbizan, Willian Borges e Mathias Gonzales Dias.

O amor pelos carros antigos é algo que poucos conseguem explicar, embora toda tecnologia embarcada nos veículos que são fabricados atualmente proporcionam muito mais conforto e segurança, nada se compara a viajar com as ventarolas abertas, com o cheiro de nostalgia, lembranças da momentos que passamos na infância e o orgulho de receber um olhar surpreso e ao mesmo tempo de curiosidade. Isso demonstra que ao rodar em um antigo, você não apenas viaja, você participa da paisagem.

 

Reportagem Diego Camargo/Portal Tchê

Fotos Arquivo Pessoal