Um homem de 29 anos foi preso nesta segunda-feira, 21, suspeito de estuprar uma criança de apenas 5 anos dentro do banheiro de uma igreja evangélica em Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina. Inicialmente, circulou a informação de que o crime teria ocorrido em Balneário Camboriú, cidade vizinha, mas a confirmação oficial aponta que o caso se deu no município de Camboriú.
De acordo com informações da Polícia Militar, a prisão aconteceu por volta das 15h, quando uma guarnição localizou o suspeito e o encaminhou à Central de Plantão Policial. A denúncia partiu de familiares da vítima, após o relato da criança e o atendimento médico que confirmou indícios compatíveis com abuso sexual.
O crime teria ocorrido na noite de domingo, 20, durante um culto em uma igreja, localizada na Avenida José Francisco Bernardes. Testemunhas relataram que o menino foi ao banheiro durante a celebração e demorou para retornar. Ao mesmo tempo, perceberam que um homem de 29 anos também havia desaparecido por alguns minutos e só voltou depois da criança.
A mãe do menino relatou que, ao chegar em casa, o filho começou a se queixar de dores e passou a apresentar comportamentos diferentes. Preocupada, ela levou a criança ao Hospital Municipal Ruth Cardoso, onde um especialista identificou lesões e secreções anormais na região íntima do garoto.
O caso foi imediatamente comunicado à Polícia Civil e ao Conselho Tutelar, que passaram a acompanhar a situação. O exame de corpo de delito foi realizado ainda no domingo, e os indícios levantaram forte suspeita sobre o envolvimento do homem que foi detido no dia seguinte.
A direção da igreja informou que tanto a mãe da criança quanto o suspeito seriam visitantes da congregação e não frequentadores assíduos. A Polícia Militar confirmou que não houve registro de imagens da prisão, e os responsáveis pela igreja optaram por não divulgar fotos ou gravações das câmeras de segurança.
Por questões legais e para preservar a identidade da criança, o nome do suspeito não foi divulgado. A Polícia Civil dará continuidade às investigações e poderá solicitar novas diligências com base no laudo médico e nas oitivas dos envolvidos.
Fonte Jornal Razão